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Tema que tangencia o do cangaço, muitas vezes, temos a rebelião conselheirista de Canudos.
Abaixo imagens obtidas pelo amigo José Gonçalves, de Bonfim.
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Manuel Ciríaco e Pedrão se reencontrando.
Pedrão e Manuel Ciríaco
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Texto de José Gonçalves, de Senhor do Bonfim:
"Pedrão e Manuel Ciríaco, ambos sobreviventes da Guerra de Canudos. O primeiro foi membro da Guarda Católica e talvez a figura de maior expressão no séquito de Antônio Conselheiro. “Mestiço de porte gigantesco”, conforme destacou Euclides da Cunha, em Os Sertões, ocupou lugar de destaque durante os combates, tendo sido comandante de piquete. Sobrevivente, confessou a José Calasans nos anos cinquenta: “o coração pedia para brigar...
Pedrão combateu ainda o bando de Lampião. Assim, podemos dizer que ele participou de duas guerras. Euclides da Cunha o chamou de O Terrível defensor do Cocorobó."
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Na verdade, em entrevista que realizei com filho de responsável, avançando mais no tema, Pedrão não chegou a combater propriamente os cangaceiros. Ele, considerando sua ampla experiência, foi um contratado de empresa que abria estradas no sertão, especialmente o canudense, para treinar e organizar jagunços, na defesa das obras, contra as atividades cangaceiras. Estas eram, notoriamente, hostis à abertura de estradas, tendo cangaceiros, com Lampião à frente, trucidado trabalhadores desta empresa.
Pedrão era responsável por cerca de oitenta jagunços, dividindo-os em dois turnos de 12 horas... O seu homem de confiança era apelidado "Gato", sendo notório pela extrema crueldade nas ações de repressão.
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Aproveitando, este é Honório Vilanova, irmão de Antônio Vilanova, ambos líderes da resistência de Canudos:
Honório Vila Nova com sua “manulincher”, que foi utilizada na Guerra de Canudos.
Imagem trazida do site:
http://www.maninhodobaturite.com.br/?p=135
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