24 julho 2015

Corisco... Um mergulho no perpétuo fugaz

Preparação para entrega do crânio de Corisco a Dadá:

Dadá zelando pelo sepultamento dos restos, finalmente, integrados de Corisco, em 13 de julho de 1977, no Cemitério da Quinta dos Lázaros, em Salvador, Bahia:




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23 julho 2015

Evocação de Canudos...

Os dois capuchinhos ao centro da primeira fileira, sentados, são o frei Evangelista, de Monte Marciano, e o frei Caetano, de S. Léo.
Foram estes dois os enviados a Canudos, em maio de 1895, para tentar dispersar a povoação... e que foram "ignorados" pelos conselheiristas.
Freio João, muito incisivo, provocou, na verdade, a ira dos conselheiristas.
Foram praticamente obrigados a uma fuga, para escaparem à ira daqueles.
Retornados a Salvador, o relatório chamou o que viram de "seita" e "Estado dentro do Estado".
Acabou este sendo um dos mobilizadores que levaram à guerra.
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Foto do acervo do Convento Capuchinho de Salvador, Bahia.

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Reafirmando a correção de uma referência.

Uma foto referencial é a da entrega, em 1938, do grupo de Zé Sereno, em Jeremoabo.


Recebida, por nós, primeira e generosamente enviada pelo nosso amigo Orlins Santana de Oliveira, foi, neste blog publicada, com sua informação:
“A única foto que se tem conhecimento tirada com a policia, cangaceiros e a igreja católica. Hoje ela pertence ao acervo da Família Ferreira-Expedita, Vera e outros."
Porém, o amigo se equivocou.
Aqui, uma imagem do conjunto da Igreja de Nossa Senhora da Piedade e o Convento dos Capuchinhos, em Salvador, Bahia.

Adentrando o mesmo, passando pelo seu pátio:

Chegamos ao seu centro de documentação, cujo responsável é o frei Ulisses Bandeira:

Este nos mostra um dos seus preciosos álbuns fotográficos:
E nos aponta uma foto única e original, de propriedade da sua ordem, guardada precisamente aí:

É a original da entrega dos cangaceiros, em 1938. na qual estavam presentes dois capuchinhos:

Corrige-se, assim, o equívoco anterior.
A foto é de propriedade da Ordem dos Capuchinhos, localizando-se no seu Convento, em Salvador, Bahia.
Seu endereço
Praça da Piedade, SN - Centro, Salvador - BA, 40060-300
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Aqui, reapresento a foto em resolução melhor:

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12 julho 2015

Passos divididos


A primeira divisão mais clara, em pequenos subgrupos, do bando de Lampeão, na Bahia, ocorreu em outubro de 1929.
Eram basicamente três os subgrupos, liderados por Lampeão, Corisco e Antônio de Engrácia.
Estes são os roteiros aproximados seguidos pelos subgrupos de Lampeão e Corisco.
O subgrupo de Corisco era formado por cinco cangaceiros.
O subgrupo de Antônio da Engrácia somente indica a região em que ele estava, naquele momento, zanzando


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06 julho 2015

Das cores das vestes

Uma questão que se elevou é em relação às cores das vestes dos cangaceiros.
Afirmou-se muito pelo kaki e muito pelo azul.
Um mergulho na documentação da época, aponta, finalmente, uma luz para o caso, sendo este o estado atual do conhecimento documental da época.
Ambas cores foram usadas, conforme as conveniências e necessidades.
Os registros da década de 1920, em fases de caatinga predominantes, seguem este padrão:
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Já um registro de um momento da década de 1930, quando o grupo estava encoitado nas matas de Sergipe e Alagoas, surge este registro:

As antigas vestes dos cangaceiros, em suas fases baianas, foram guardadas pelos auxiliares do professor Estácio de Lima, quando das suas prisões, no final da década de 1930 e início de 1940.
Mais tarde, estiveram expostas no Museu Estácio de Lima, no Instituto Lima Rodrigues.
O professor Lamartine de Andrade Lima, testemunha que eram todas bege - kaki.
O que parece ser a melhor referência a ser seguida, neste momento, é que
- para os momentos e as ações nas áreas de caatinga, o kaki era o registro dominante.
- para os momentos vividos em Alagoas e Sergipe, quando em matas de outras características, o azul emergiu como opção mais camufladora, muitas vezes superando o antigo padrão.
- para os momentos das ações na Bahia, predominantemente em áreas de caatinga, sempre o kaki permaneceu como o registro dominante, mesmo nos estertores com Cangaço.
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E esta adaptação às matas de Sergipe e Alagoas, profundamente diferentes da caatinga do Raso da Catharina, também passou a ser seguida pelas volantes. Em jornal de 1933:



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